segunda-feira, 11 de março de 2013

E O TEMPO PASSOU...

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 por Jailson Freire
 
Quando a alegria da conquista passar...



                                                                  
Faz algum tempo em que você estava em plena batalha por algo que desejou por sua vida toda. Agora você tenta encontrar significado para tanta luta, mas perece até que já não há mais graça e nem alegria depois da grande conquista de sua vida.

Você lembra bem do esforço enorme que dispensou na conquista do objetivo focado em sua mente e do quanto você sofreu e sonhou por tal intento. De quantas noites foi dormir tarde, quando dormia... De quanto tempo orou sonhando e desejando. De quanta energia colocada na caminhada. De quantas vezes acordou cedo. De quanto calor suportou e do frio que sentiu. Da fome que te atormentou e das dores no corpo que o castigou.

Foram tempos difíceis aqueles...

As incertezas e as despesas. As perseguições e as razões. As insônias e perturbações. Os conflitos e aflições. As discussões e as afrontas. Você lembra bem...

O deserto que teve que passar por causa de um sonho quase inalcançável que sonhou com fé e certeza. O dia em que foi afrontado e se calou diante daquela surpresa. As humilhações que sofreu sem motivo aparente até por quem dizia ser seu parente. O amigo que saiu do mesmo time que você para jogar o jogo sagaz e malvado do seu adversário.

Você podia mesmo ter desistido no meio do caminho. Podia ter procurado um cantinho e fechar seus olhos doloridos. Você podia ter fugido para longe para tentar a sorte em terras distante. Podia ter renegado a história que pretendia escrever de si mesmo e da sua sorte... Rasgar a página que escrevia desde o começo e reiniciar uma nova história em outro tempo e outro lugar como outro personagem. Mas escolheu acreditar que era possível mudar o mais provável final medonho de uma história mal contada de sua existência aparentemente falida. Escolheu acreditar no impossível e no livramento. Escolheu ignorar o sofrimento.

Mesmo diante de tudo, como um guerreiro se levantou. Pegou sua espada e escudo. O capacete colocou e calçou suas sandálias. Era o que precisava para chegar vivo ao fim da batalha. Era o necessário para a conquista do impossível. Era o improvável correndo de você. Era a promessa preste a se cumprir. Era o Deus do universo movendo as mãos diante de você. Era a poeira tendo que mudar de lugar. Era saúde dada aos inimigos para que assistissem a sua vitória de pé como se isso fosse um castigo. Era o resultado da sua fé emergindo diante de seus olhos. Era a prova cabal de que o Deus que escolheu ser seu amigo era o mesmo que envergonhava seus inimigos.

Você conquistou e agora acha que a luta acabou e que por isso o sentido da vitória perdeu o sabor. Que a graça do sonho estava apenas no sonho e não na conquista. Que para saber a diferença entre a alegria e tristeza precisa chorar todo dia. Que um guerreiro não tem o direito ao descanso e que para ser feliz precisa estar no campo de guerra sangrando.

Isso é crise desnecessária. E negar o presente da paz dado por Jesus. É preferir o escuro ao invés da luz.

Entenda que há tempo para tudo. E se o tempo é de paz e tranquilidade, agradeça ao Deus dos céus por tamanha dádiva e cumpra a ordem deixada por Ele a todos nós:

Viva!


"Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios." (Salmos 122 : 7)