quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A SUA VIDA VAI FICAR BEM



Jailson Freire

Não. Não pode desistir... Ainda tem muita lenha pra queimar... Ainda tem muita vida pra viver! Ainda tem muita história pra contar...
Claro... Eu sei... A coisa pode até não parecer bem, mas ainda não é o fim. O fim só chega quando as flores não nascerem mais para nós... E isso ainda não aconteceu. Não é?
Ainda há muita coisa a ser feita. Muita gente precisa da gente. Muita gente vive um desastre e daria tudo para trocar a dor que sente pela a que você vive agora... Talvez fosse menos mal... Quem sabe?
Ou talvez nem tanto assim... Mas vá lá... Todos nós sabemos que isso vai passar em algum momento, vai passar. Pode até demorar, eu sei, mas no final a gente sai muito mais forte dessa tempestade.
Sei que muitos sonhos foram destruídos com o passar dos tempos, mas e daí... Vai desistir por isso? Porque não sonhar novos sonhos? Porque não tocar o barco da vida adiante. A final, é para frente que se anda.
Ainda que o vento sopre forte, se o Amigo eterno está no barco não há o que temer... Pague para ver!
Sim... É claro que imagino o que sente, mas veja bem: Não dá pra ficar parado no campo sem chutar a bola para o canto... Claro, pode até bater na trave, mas um dia ela entra... Ah entra!
As lembranças? As mágoas? Os danos sofridos? Que isso? Tente não reviver o que já passou... O leite que derramou, já era... Agora é seguir em frente e continuar na espera.
Como dizem... A fila anda e a vida acontece. A música continua tocando e você precisa sair do seu cantinho de mofo existencial e entrar na pista para dançar.
O Maestro da existência veio a este mundo! A sua vida vai ficar bem...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SE PRECISAR, JOGUE A TOALHA!


Jailson Freire

A luta parece mesmo perdida. O caos tomou conta de tudo que o cerca. Não conseguiu dá um golpe certeiro se quer. O ardiloso adversário não parou de socar a sua alma e você está quase desfalecendo. São golpes cruéis e sem piedade. A cada disparo a dor se multiplica e as lágrimas rolam como prenúncio de um fim patético... Parece mesmo faltar muito pouco para o seu fim. Você está preste a desistir... E aí?

Não é difícil imaginar o tamanho da dor existencial que um guerreiro precisa enfrentar para continuar na batalha. São muitos os laços de morte. Muitas as armadilhas forjadas nos porões da maldade. São nesses momentos que até os que parecem irmãos, tornam-se como os que conspiram contra nós.

Somos cercados por todos os lados, nos vendo por vezes, na ante-sala da morte.

Todavia, até mesmo um guerreiro sabe quando jogar a toalha. Sabe que o ultimo recurso para vencer uma luta pode está em seu treinador. Sabe que um grito de socorro não é sinal de covardia, mas de opção pela vida. Sabe que Ele sempre nos ouve. Sabe que Ele nos vê como filhinhos amados...
Que tipo de pai deixaria seu filho padecer sem que enviasse o socorro urgente?

Sabe que lutar sozinho não é a melhor escolha a ser feita. Sabe que a batalha pode até parecer perdida, mas que no ultimo instante o justo Juiz sempre levantará seus braços declarando você o vencedor do embate.

Jogar a toalha pode parecer o momento mais humilhante para um boxeador, mas se precisar jogar a toalha, jogue aos pés do Treinador eterno; o socorro sempre vem!


DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”Salmo 46:1

terça-feira, 11 de novembro de 2008

NÃO CONTAVA COM A CRIPTONITA...




Jailson Freire



Um olhar acende o desejo que começa a arder por toda estrutura elaborada para outro fim. O desejo aumenta covardemente. Uma guerra é estabelecida e agora é pagar pra ver:

“Quem será o vencedor desta batalha? Será que suportará por muito tempo? Será que terá coragem de negar a concessão de algo tão bom? Não... A minha aposta é de que vai ceder... Sabe que depois surgirá o previsto gosto amargo, mas não importa; o doce antes do fim amargo é espetacularmente delicioso para faze-lo desistir agora...”.

Sabe que podia ter evitado o caminho, mas achou-se apto a contornar a situação. “Achava mesmo que era forte o suficiente?”.

Agora o dilema grudou na alma que está perturbada o suficiente para perder a autonomia de uma decisão sábia e inteligente.

Muitas vezes foi avisado e advertido que, apesar do gosto doce e maravilho, o fim seria pior que fel. Muitos exemplos contados a respeito do fim de outros super-homens que não contavam com a terrível criptonita.

“Achava mesmo que estava abarrotado de poder? Agora parece mais um soldado mutilado e sem as armas, segurando o que restou do capacete”.

Subestimou o inimigo e achou mesmo possível ir a guerra sem o comando do general supremo...

Agora precisa de algo para acalentar a dor de uma batalha vencida.

Venha, veja... Sabe com quem pode contar... Sabe que precisa reavaliar a estratégia de guerra. Sabe que sozinho não passa de uma criança e que só é possível vencer a guerra interior contra um exercito carnal através do elemento vermelho que escorreu num madeiro maldito em tempos passados.

É chamado ao exame e a reavaliação do ocorrido para só então tomar do alimento que trará o revigoramento para a próxima batalha que logo será apresentada a você.

Bom... O que importa é que estás vivo para a realização do concerto em seu equipamento de guerra.



Vamos! Levante e marche! Hum! Marche! Hum! Marche!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

JOGUE O JOGO, MAS JOGUE ATÉ O FINAL!


Jailson Freire

O relógio começa a contar no dia em que inspiramos pela primeira vez. A partir deste momento, é que começa ser contada a nossa saga. Uma história inteira começa a ser contada. O final, já foi escrito e só um pode conhecer: o autor de toda existência.

O que se espera para os próximos minutos é sempre o próximo capítulo. A história precisa ser contada até o fim, mas para que cheguemos ao fim, muita coisa precisa acontecer durante a história que se iniciou com um divino inspiro.

Uma estrada nem sempre pavimentada e isenta de buracos, é o que encontramos, ao contrário, muitas curvas perigosas e estradas de chão empoeirado, é o que quase sempre temos que enfrentar.

De tudo o que passamos para chegar ao fim da saga de nossa existência, somos obrigados a participar do jogo da vida e isso é algo estimulante para alguns, quanto deprimente para outros.

O jogo da vida é cruel e frio. Vence o que melhor estudou o inimigo. Vence quem melhor dedicou-se ao conhecimento das armadilhas forjadas. Vence quem caminhar sob a luz. Vence aquele que não se abateu no primeiro golpe do inimigo. Vence quem não se deixou levar pelas palavras de desânimo do que desistiu no meio do caminho e que cochilam enquanto o filme de sua própria existência se desenrola sem que este se dê conta.

E você? O que pretende fazer diante deste obstáculo que apareceu no desenrolar do jogo de sua existência? Sim eu sei... É como uma muralha, mas e daí? Vai voltar do meio do caminho? Acha mesmo possível voltar à nave de proteção que viajou por nove meses?


Isso já aconteceu antes: Uma cidade almejada e cercada por uma imensa muralha. Um líder bem orientado. Um povo cheio de expectativas. E paciência para rodear os muros por sete longos e cansativos dias sob um sol escaldante e um frio congelante.

Um ato de obediência e fé e uma dedicação exclusiva ao objetivo; uma muralha enorme em poucos segundos é transformada num monte de escombros e pó.


Tomar posse da cidade agora, uma realidade alcançada. Esse é o jogo da vida.


Sendo assim, jogue o jogo, mas jogue até o final.

Josué 6 - Hebreus 11 : 30