terça-feira, 11 de novembro de 2008

NÃO CONTAVA COM A CRIPTONITA...




Jailson Freire



Um olhar acende o desejo que começa a arder por toda estrutura elaborada para outro fim. O desejo aumenta covardemente. Uma guerra é estabelecida e agora é pagar pra ver:

“Quem será o vencedor desta batalha? Será que suportará por muito tempo? Será que terá coragem de negar a concessão de algo tão bom? Não... A minha aposta é de que vai ceder... Sabe que depois surgirá o previsto gosto amargo, mas não importa; o doce antes do fim amargo é espetacularmente delicioso para faze-lo desistir agora...”.

Sabe que podia ter evitado o caminho, mas achou-se apto a contornar a situação. “Achava mesmo que era forte o suficiente?”.

Agora o dilema grudou na alma que está perturbada o suficiente para perder a autonomia de uma decisão sábia e inteligente.

Muitas vezes foi avisado e advertido que, apesar do gosto doce e maravilho, o fim seria pior que fel. Muitos exemplos contados a respeito do fim de outros super-homens que não contavam com a terrível criptonita.

“Achava mesmo que estava abarrotado de poder? Agora parece mais um soldado mutilado e sem as armas, segurando o que restou do capacete”.

Subestimou o inimigo e achou mesmo possível ir a guerra sem o comando do general supremo...

Agora precisa de algo para acalentar a dor de uma batalha vencida.

Venha, veja... Sabe com quem pode contar... Sabe que precisa reavaliar a estratégia de guerra. Sabe que sozinho não passa de uma criança e que só é possível vencer a guerra interior contra um exercito carnal através do elemento vermelho que escorreu num madeiro maldito em tempos passados.

É chamado ao exame e a reavaliação do ocorrido para só então tomar do alimento que trará o revigoramento para a próxima batalha que logo será apresentada a você.

Bom... O que importa é que estás vivo para a realização do concerto em seu equipamento de guerra.



Vamos! Levante e marche! Hum! Marche! Hum! Marche!

Um comentário:

  1. Que Deus o abençoe. Isto retrata muito bem a nossa luta interior, as sugestões do diabo, a decisão das nossas escolhas, de pagar para ver, a dependência e a independência de Deus. Sim, não somos nada sem Ele, não podemos ir à guerra sem Ele. Ele é a nossa cobertura, Ele é a nossa proteção. Que Deus o abençoe. Olha, já vou avisando... Quando for ministrar, usarei algumas ilustrações suas e se você não concordar me fale...

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