quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A CASA DO ENCONTRO


Jailson Freire
texto postado em 03.02.2007

Um dia de sol... Muito calor... Muita gente indo e vindo... Comprando, vendendo, falando, negociando, telefonando, marcando ou desmarcando encontro, chorando...

Uma semana difícil, seis dias para esquecer ou para lembrar... Uma perda... Poucos ganhos... Uma discussão idiota... Com razão, sem razão... Sem motivos, motivados...

Um vai outro vem... Um desencontro proposital... Um tipo de angústia... Por que falar? Por quê não calar... Pra quê amar? Por quê não amar? Pra quê perdoar? Por quê não perdoar?

Um dia após outro... Muita coisa acontecendo, muita coisa acontecida, uma boa notícia entre tantas más notícias... Insipiente!... Não deu nem pra curtir... Talvez outra hora... Mas pode ser tarde.

Precisa-se comprar... Tem que vender... Acabaram os recursos, ainda tem mais um dia... A espera... O milagre que não vem... O milagre acontecido e esquecido...

Não acontece nada de novo... Mas ainda resta... É só um pouquinho... Mas é só de um pouquinho que precisa... Ele disse... Ele falou... O monte seria movido... A mostarda... O menor grão...... Não podem ser esquecidos!

E o caso pendente? Faltam algumas horas... Madrugada... Um sono inexistente numa noite medonha...

Virar para um lado, virar para o outro... “Não andeis..." . Passam os minutos! Passam as horas!

Amanheceu... Um banho... A melhor roupa... O melhor perfume... A Casa do Encontro...

A confissão, o perdão... O choro... A emoção... A paz... A resposta...

O descanso em Deus para mais uma semana que vai começar.

(Salmos 122 : 1)

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