Parte I
Condenaram Um Inocente
por J. F.
texto postado em 9.09.2006
Levamos o Nazareno até os Sacerdotes e, confesso nunca ter visto tamanha demonstração de covardia e humilhação... Humilharam o Nazareno ao extremo... Faziam perguntas capciosas a fim de fazer com que Ele se atrapalhasse nas palavras, mas o que eu vi foi um homem com a inocência estampada na face, respondendo com naturalidade as perguntas idiotas que eram feitas pelos sacerdotes.
Depois do festival de idiotices e perguntas maldosas que fizeram ao Nazareno, resolveram levá-lo ao Presidente. Bom... Foi estranho aquilo tudo. Não entendo o porque de levá-lo ao Presidente... Acho que queriam era passar o problema adiante.
Nós estávamos ali para obedecer às ordens e foi o que fizemos... Levamos o Nazareno até o Presidente Pôncio e ao chegarmos no palácio o presidente parou em frente ao Nazareno e olhou o Homem de cima a baixo... Um certo olhar de desprezo...
Pensei comigo: “Que idiota este presidente...”.Ao mesmo tempo em que eu fazia o meu trabalho, alguma coisa me dizia que os "Caras" iam cometer um “erro” sem precedente na história romana... Estavam prestes a condenar um Homem inocente e eu fatalmente seria cumprisse desta coisa toda.
Não... Acho que não havia nada que eu pudesse fazer... Eu precisava obedecer às ordens, a final, eu tinha que levar o pão para a minha casa... O que me importa? Quem mandou o Nazareno se meter nesta confusão toda...
O presidente Pôncio, depois de passar alguns segundo analisando a aparência do Nazareno, começou a fazer algumas perguntas estúpidas e me impressionou a maneira com que o Nazareno respondia ao Presidente.
O presidente Pôncio, sabia no fundo, que o Nazareno era um homem inocente e acho que foi por isto que nos mandou levá-lo para Herodes Antipas, O governador que estava por aqui. Isto não foi bom para o Nazareno, já que Herodes só piorou as coisas para o Nazareno... O Cara desprezou o Nazareno e mandou o Homem de volta para o presidente.
Acho que o presidente Pôncio estava meu boiando na parada... Acho que ele não estava era acreditando que teria que condenar um inocente por causa da pressão que os sacerdotes e o povo estavam fazendo...
O clima estava ficando cada vez mais quente por aqui...
CONTINUA...
COMENTÁRIO
At Domingo, 10 Setembro, 2006, Júnior Freire said…
Estou bastante curioso p/ saber o final da história...Vlw!
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