quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O SILÊNCIO QUE DESEJAMOS


Jailson Freire

texto postado em 14.02.2007

Os dias se passam e cada dia um mal diferente acontece. Claro que o bem também acontece, mas não com tanta freqüência com que somos cercados pelo mal.

Há algo que sempre nos fugirá ao controle. Há algo que nunca poderemos prever. Um evento. Um acontecimento. Um infortúnio. Um caos. Um encontro. Um ponto final.

Ponto final? Uma vírgula seria mais adequada.

Faz parte da vida humana. O mundo gira e a vida precisa girar. A vida gira e cedo ou tarde ela vai chegar e sem pedir licença causará tristeza e dor aos que ficam.

Uma despedida. Um a Deus... Ou um até logo?

Como superar? Como passar por ela?

Confiança! Confiança no que o Nazareno nos ensinou quando se hospedou aqui neste planeta. Confiança de que vai ter a “volta”. Vai ter o reencontro. Vai ter a ressurreição!

A saudade será coisa do passado. O sorriso será presente. A angústia dará lugar ao descanso. O choro, ao sorriso. A dor dará lugar a uma deliciosa gargalhada. Mas não a que costumamos dá aqui. Algo mais sublime, mais divino.

E o abraço? O mais delicioso que já se deu! O correr na grama verdinha do “jardim” e molhada com o orvalho. O repousar nos braços do Pai.

O silêncio que representará a paz que tanto almejamos por aqui.

Beber o tempo todo da fonte de águas da vida eterna, tão puras que só poderia fluir da fonte do que está assentado no meio do jardim.

Veremos os nossos queridos que “viajaram” antes de nós e seremos recebidos com alegria imensurável. Seremos levados por ele ou por ela, para um passeio nos jardins...

- "Aquela rua é de ouro puro". "Aquela casa é daquele que pregava a respeito deste lugar para os pobres"... Diria o nosso guia querido.

Sentiremos aquela brisa fresca em nossos rostos glorificados.

Como é bom sonhar... Farei isto mais vezes.

Enquanto esperamos este dia, tenho que ganhar a vida.

Fui..

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